O meu prédio não oferece muitas opções de lazer para as
crianças, mas tem um playground que faz a alegria da Isabela. E, assim como
ela, várias crianças se divertem nesses brinquedos, especialmente durante as
férias. Muitas vezes quando vejo essas cenas, acabo me lembrando de uma
entrevista que fiz com a Maria de Jesus Castro S. Harada, que é professora da
Escola de Enfermagem do Departamento de Pediatra da Universidade Federal de São
Paulo e é especialista nesse assunto. Ela me contou que eles são ótimos para o
desenvolvimento dos pequenos e para a sua socialização, mas que os acidentes
são muito frequentes.
Mas muita calma nessa hora! Isso não é razão para ninguém
proibir os filhos de frequentarem esses espaços. Alguns cuidados simples ajudam
a fazer com que esses momentos só deixem boas lembranças. O primeiro passo é
não permitir que o pequeno brinque descalço, de chinelo ou com roupas que
tenham fios pendurados, como as blusas com capuz. O tanque de areia deve ficar
em um local ensolarado e, se possível, tampado durante a noite. No caso do escorregador,
verifique se ele não está quente demais, se tem corrimão e se há espaço
suficiente no topo do brinquedo para que ele possa sentar-se com facilidade. Se
ele for de metal ou de fibra, precisa ter uma leve inclinação no final para
diminuir a velocidade da descida e, se for de madeira, deve ser feito com uma
peça só para evitar que farpas entrem na perna da criança ou que a roupa
enganche na união das chapas. A balança, por sua vez, deve ser na forma de uma
cadeira, com uma barra de segurança na frente e outra nas costas. Mas é bom que
fique claro que nenhum desses cuidados exclui a necessidade da supervisão de um
adulto.
Beijos,
Tatá
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