A baba do quiabo faz muita gente riscar o
vegetal da dieta. Não à toa, né? Aquele líquido não tem um aspecto dos mais
apetitosos. Mas existe criança que se
delicia, pode acreditar. O Victor, meu
mais velho, nem liga para o caldinho viscoso, pelo contrário, ele come uma bela
porção e ainda pede mais. Principalmente se for a “receita da avó”, claro.
Agora, se eu incluir pedaços
da adocicada e suave mandioquinha no prato, o menino torce o nariz e deixa de
lado. Vai entender...
Essa contradição é típica de uma turma
batizada por especialistas como seletivos. Eles simplesmente odeiam alguns
alimentos e daí não tem acordo, jeitinho, aviãozinho, carinho ou bronquinha, os
danados travam a boca e pronto!
Aprendi com o dr. Mauro
Fisberg – pediatra e um dos maiores especialistas em dificuldades alimentares
infantis – que é fundamental ter paciência
nessas horas. Respirar fundo e contar até 1 000, se for o caso. Isso evita que
a mesa se torne quase uma “praça de guerra”, como diz o professor.
Fisberg enfatiza que jamais
se deve forçar a criança a engolir o ingrediente indesejado. Uma atitude dessas
pode piorar a situação e fazer com que o pequeno veja a hora do almoço ou do
jantar como um momento de tortura e sofrimento.
Também não é preciso excluir
o alimento da dieta da família só porque o seletivo não quer, por favor. Que
tal apostar em outros modos de preparo? Ainda descubro como deixar a
mandioquinha irresistível para o Vi.
E, por falar em receita, vou contar um
truque da vovó para que o quiabo fique menos “baboso”: esprema bastante limão.
Vale a pena, viu? Cientistas afirmam que a hortaliça contém um mix de
substâncias, caso das fibras solúveis, que colaboram para o equilíbrio do
colesterol na corrente sanguínea. O coração vai bater feliz!
Beijim.
Reg
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